Foi em Lesbos a captar os refugiados – entre os quais muitas crianças – que tentavam chegar à Europa que Messinis percebeu que havia sofrimento para além das muitas guerras que cobriu: “Só de saber que não está em uma zona de guerra torna isso ainda mais emocional. E muito mais doloroso”, diz Messinis. “Só de saber que não estás numa zona de guerra torna o trabalho ainda mais emocional. E muito mais doloroso”, diz o repórter fotográfico.
Talvez por isso, o fotógrafo pai de duas filhas menores por vezes encostou a câmara para salvar refugiados no Mediterrâneo. Habituado a zonas de conflito, foi Messinis quem capturou as imagens de um pai a chorar o filho, a quem tinha aconselhado a fugir, que acabava de morrer em Chuhuiv, região arrasada pelos bombardeamentos russos. Filho de um fotojornalista, Aris Messinis nas em Salónica há 45 anos e cobriu guerras na Síria ou Líbia e conflitos como a Primavera Árabe.